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Repubblica / Moisés Naím e tradotto da Fabio Galimberti
Che cosa succederà al denaro? Fino a poco tempo fa l’idea di fare a meno di banconote e monete sembrava fantascienza. Ma oggi è una realtà. In molti Paesi, il denaro, così come lo conosciamo, sta diventando obsoleto: i portafogli vengono sostituiti dai nostri onnipresenti smartphone, mentre le banconote e le monete metalliche vengono rimpiazzate da sequenze digitali di uno e di zero.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Roberto Muniz
Que vai acontecer com o dinheiro? Até pouco tempo, a possibilidade de que notas e moedas se tornassem desnecessárias era tema de filmes e romances de ficção. Hoje, é não só uma realidade, mas provavelmente uma realidade iminente. De fato, em alguns países o dinheiro, como conhecemos até agora, já é cada vez menos utilizado. As velhas carteiras estão sendo substituídas por telefones inteligentes, e as notas e moedas pelos códigos binários das mensagens digitais.
La Reppublica /Moisés Naím con traduzione da Fabio Galimberti
Alla fine dell'anno scorso cominciarono a girare sulla Rete dei video pornografici che avevano come protagoniste principali alcune delle attrici e cantanti più famose del momento. Naturalmente i video diventarono virali e furono visti da milioni di persone in tutto il mondo. Nel giro di pochi giorni uscì fuori che Scarlett Johansson, Taylor Swift, Katy Perry e altre artiste famose non erano le vere protagoniste dei filmati, ma le vittime di una nuova tecnologia che, utilizzando sistemi di intelligenza artificiale e altri strumenti digitali avanzati, permette di inserire l'immagine facciale di qualsiasi persona in un video.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Claudia Bozzo
O México não é a Venezuela e Andrés Manuel López Obrador não é Hugo Chávez. As diferenças são muitas e foram bem explicadas por diversos analistas. Mas isso não quer dizer que a experiência venezuelana dos últimos 20 anos não tenha contribuído para a nossa visão de como pode ser o México de Obrador.
World Energy & Oil / Moisés Naím I cambiamenti che hanno interessato il settore negli ultimi anni sono dovuti principalmente alle nuove tecnologie, e così continuerà a essere. Ma all’orizzonte incombe una fonte di sconvolgimenti di gran lunga più potente.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Claudia Bozzo
A Crimeia não foi invadida pelo Exército russo. Foram grupos de civis armados que, em fevereiro de 2014, se insurgiram contra o governo ucraniano para “tornar sua região independente” e conseguir que ela fosse anexada à pátria russa. Esta é a versão dos meios de comunicação alinhados com o Kremlin.
Não importa que haja provas irrefutáveis de que os supostos patriotas que tomaram a Crimeia pelas armas eram, na realidade, efetivos militares russos que antes da invasão receberam ordens para remover todos os emblemas e identificações de seus uniformes, tanques e equipamentos militares.
Alors que le monde passe son temps à débattre de questions portant sur le socialisme, le capitalisme, l’indépendantisme, le populisme ou d’autres «ismes», de plus en plus d’escrocs et d’incapables accèdent au pouvoir ici et là. Si, en matière de gouvernants, il a de tout temps existé des escrocs ou des incompétents, la criminalité imputable à certains chefs d’État a atteint ces dernières années des niveaux dignes des tyrans de l’Antiquité. Et les conséquences de l’inaptitude de tels dirigeants sont aujourd’hui aggravées par la mondialisation, la technologie, la complexité de la société ainsi que par l’évolution constante et rapide du monde.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
Enquanto o mundo vocifera, debatendo sobre socialismo, capitalismo, independentismo, populismo e outros “ismos”, os ladrões e os ignorantes vêm assumindo cada vez mais governos. Sempre houve ladrões e governantes incompetentes no poder. Mas hoje a delinquência de alguns chefes de Estado atingiu níveis dignos dos tiranos da antiguidade. E as consequências da ignorância daqueles que comandam aumentaram com a globalização, tecnologia, complexidade da sociedade e velocidade com que as coisas acontecem.
É normal que, em tempos de grandes mudanças, aumentem as contradições, confusões e perplexidades. O mundo se torna mais paradoxal. Entre os muitos paradoxos desses tempos, há dois que me chamaram a atenção.
Primeiro, por que os ditadores parecem estar apaixonados pela democracia? Em seu último relatório anual, a Freedom House conclui: “Em 2017, a democracia no mundo sofreu sua mais séria crise. Princípios fundamentais como eleições livres e justas, liberdade de imprensa e estado de direito estiveram sob ataque. No geral, 71 países sofreram um declínio nos direitos políticos e liberdades civis de seus cidadãos e apenas 35 mostraram progresso nesse campo.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
A banalidade de Nicolás Maduro só é superada por sua crueldade. Que a maldade pode ser banal isto já nos foi explicado por Hannah Arendt. Depois de assistir ao julgamento de Adolf Eichmann em 1961, ela escreveu que sua maior surpresa foi descobrir o quão banal era esse ser humano monstruoso. Eichmann foi um dos principais organizadores do Holocausto, quando foram assassinadas mais de 6 milhões de pessoas.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
“Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía recordaria aquela tarde distante em que seu pai o levou para conhecer o gelo.” Este é o primeiro parágrafo de Cem Anos de Solidão, romance de Gabriel García Márquez em que ele narra a vida dos poucos, mas fascinantes, moradores de Macondo, um povoado imaginário perdido nas selvas da Colômbia.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Roberto Muniz
Falta pouco para que o sr. entregue a presidência de Cuba a seu sucessor. Sua saída coincide com o final de minha missão como chefe de nossas operações clandestinas na Venezuela. Mas não escrevo para me despedir e comemorar nossas realizações.
Escrevo porque estou preocupado. A situação está insustentável e exige mudanças drásticas. O objetivo deste memorando é apresentar-lhe uma proposta que garanta a continuidade de nosso relacionamento com a Venezuela.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
A eleição de Donald Trump foi unicamente uma manifestação das forças que mantêm a sociedade dos Estados Unidos dividida, estremecida, confusa. Os grandes problemas desse país são conhecidos: desigualdade, racismo, terrorismo, dificuldade para se chegar a acordos políticos e uma reduzida influência internacional.
Lors du Forum économique mondial de Davos 2018 en Suisse, j’ai perçu cette ambiance déroutante que j’ai appelée «euphorie mêlée d’inquiétude». Euphorie due à la reprise des principales économies du monde et de la forte hausse des cours à Wall Street. Et inquiétude parce qu’on ne pouvait pas faire abstraction des nombreux dossiers épineux –du changement climatique aux initiatives aventuristes de Trump et de Poutine, en passant par les inégalités et bien d’autres problèmes.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
Como se sentiriam os espanhóis se um governo com tendência autoritária convocasse eleições antecipadas nas quais os partidos de oposição seriam proibidos de disputar, seus principais dirigentes estariam presos ou exilados e o tribunal eleitoral controlado pelo presidente que pretende ser reeleito?
Jour après jour, 1,5 milliard d’enfants de par le monde fréquentent des établissements, qu’il est convenu d’appeler des écoles. Ils y passent de longues heures dans des salles où quelques adultes tentent de leur apprendre à lire, écrire, compter, etc. Tout cela coûte chaque année 5% du PIB mondial.
Une bonne partie de cet argent est gaspillée, sans compter le surcoût que représente le temps perdu par ce milliard et demi d’élèves à qui on n’enseigne presque rien d’utile pour qu’ils puissent évoluer efficacement dans le monde moderne.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Roberto Muniz
A cada dia, 1,5 bilhão de jovens em todo o mundo entram em prédios chamados escolas ou colégios. Ali, passam longas horas em salas nas quais alguns adultos tentam ensiná-los a ler, escrever, fazer contas, ciências e outras coisas. Isso custa 5% do que a economia mundial produz em um ano.
Plus que jamais, les riches jubilent. Tandis que les grandes puissances économiques renouent avec la croissance, les risques de krach financier semblent faibles. Outre-Atlantique, Donald Trump a baissé les impôts, les cours des actions des sociétés cotées en bourse s’envolent, accroissant du même coup la fortune des patrons et des dirigeants.
Slate /Moisés Naím et traduit par Jean-Clément Nau
Pendant plus d’un quart de siècle (1983-2009), une sanglante guerre civile a opposé le gouvernement du Sri Lanka au mouvement des Tigres de libération de l’Îlam Tamoul (LTTE). Ce mouvement fut alors largement financé par des Tamouls installés au Canada, au Royaume-Uni et dans d’autres pays. C’est ce soutien financier apporté par la diaspora tamoule qui a prolongé le conflit. On a observé le même phénomène en Irlande du Nord: des communautés irlando-américaines ont ainsi financé l’IRA, branche armée de la lutte sécessioniste, qui a tourmenté l’Irlande et le Royaume-Uni pendant quatre décennies. On ne compte plus le nombre de guerres civiles exacerbées et alimentées par le soutien financier d’une diaspora: la liste est longue, douloureuse et internationale. Depuis les Balkans jusqu’à la Corne de l’Afrique, de l’Amérique centrale jusqu’à l’Asie du Sud-est, nombre de conflits ont été prolongés par l’intervention de ce que les Éthiopiens appellent une «diaspora toxique». Il va sans dire que les régimes sanguinaires auxquels les diasporas font souvent face sont plus toxiques encore.
Slate /Moisés Naím et traduit par Jean-Clément Nau
En cette fin d’année, les plus grandes entreprises de la planète ont décidé de faire un brin de shopping. Ont-elles été guidées par l’esprit de Noël? Rien de tel: ces firmes sont conscientes du fait que plusieurs tendances actuelles sont en passe de bouleverser le monde –et elles cherchent aujourd’hui à tirer parti de cette révolution, en dépensant des sommes record pour acquérir les sociétés les plus précieuses du moment.