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El Estadão / Moisés Naím e tradução deGuilhermo Russo
Rolls Royce é um dos carros mais caros do mundo. Disso sabemos. Não tão conhecido é que, no ano passado, foram vendidas mais unidades do que nunca. Concretamente, 49% mais Rolls Royces do que no ano anterior, quebrando, desta maneira, os recordes de vendas da companhia fundada em 1906. Mas esta empresa automotiva não foi a única que teve um ano extraordinário. A Ferrari também informa que em 2021 teve lucros sem precedentes.
El Estadão / Moisés Naím e tradução deGuilhermo Russo
A proliferação de autocratas apaixonados por eleições presidenciais é um surpreendente fenômeno político. Não que os ditadores gostem de pleitos livres e justos, nos quais eles podem perder. Isso não. O que eles buscam é o passageiro aroma democrático do qual uma eleição popular os impregna – sempre e quando sua vitória está garantida.
El Estadão / Moisés Naím e tradução deRenato Prelorentzou
No final de julho, Wendy Sherman, vice-ministra das Relações Exteriores dos Estados Unidos, fez uma visita oficial a Tianjin, cidade localizada no noroeste da China. Lá encontrou seu homólogo, o vice-ministro Xie Feng. O objetivo dessa visita oficial era ver se seria possível aliviar o atrito entre os dois países.
El Estadão / Moisés Naím e tradução deAugusto Calil
Colin Powell, o então Secretário de Estado americano, havia aceitado o convite do presidente peruano, Alejandro Toledo, para um café da manhã no Palácio do Governo. Mas o alto funcionário dos Estados Unidos não viajou a Lima para falar com Toledo. Seu propósito era representar seu país no que prometia ser um encontro histórico: em 11 de setembro de 2001, 34 países das Américas se comprometeriam a fortalecer e defender a democracia.
El Estadão / Moisés Naím e tradução deAugusto Calil
“Os Estados Unidos se encaminham para a maior crise política e constitucional enfrentada pelo país desde a Guerra Civil. Há uma probabilidade razoável de, nos próximos três ou quatro anos, ocorrerem situações de violência de massas... e o país se fragmentar em enclaves vermelhos e azuis, em guerra entre si."
El Estadão / Moisés Naím e tradução dea equipa do Estadao
No Afeganistão, não foi apenas derrotado o exército mais caro e tecnologicamente avançado do planeta. Também foram derrotadas duas ideias que até agora haviam exercido muita influência no mundo ocidental. A primeira é que a democracia pode ser exportada e a segunda é que os militares americanos são os melhores.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Augusto Calil
É fácil desdenhar das lições que a América Latina pode dar ao mundo a respeito do manejo de crises econômicas. Depois de tudo, o que pode ensinar uma região em que sempre há pelo menos uma economia atravessando severas turbulências? As crises são a norma. De fato, o principal problema da América Latina não é sua crônica instabilidade econômica, mas sim a incapacidade que seus dirigentes mostram para aprender com a experiência. E a sua propensão a se entusiasmar com políticas públicas que, já se sabe, sempre terminam mal. A necrofilia ideológica, o amor apaixonado por ideias mortas, reina entre os políticos e governantes da região.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Renato Prelorentzou
Os cientistas nunca tiveram dúvidas de que teríamos uma vacina contra a covid-19. E não estavam errados. Muitos poucos, entretanto, previram que tal vacina estaria disponível tão rápido. Acertaram ao presumir que teríamos uma vacina contra esse vírus, mas erraram em suas estimativas da velocidade com que isso aconteceria.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Augusto Calil
Na Guatemala, El Salvador e Honduras vivem cerca de 34 milhões de pessoas. América Latina e Caribe têm 658 milhões de habitantes. Os problemas desses países da América Central são enormes. Os do restante da América Latina são ainda mais graves.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Augusto Calil
Você tem ideia de quanto é US$ 1 trilhão? Um trilhão é o número 1 seguido de 12 zeros. O governo dos Estados Unidos acaba de decidir que vai gastar US$ 1,9 trilhão (ou seja, 1,9 seguido de onze zeros) em resposta à crise econômica desencadeada pela covid-19. Uma avalanche de dinheiro.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Augusto Calil
Apesar de ser o país das Ilhas Galápagos, de ter 32 majestosos vulcões, vários deles ativos, e ser o principal produtor de bananas do mundo, o Equador raramente atrai a atenção da mídia internacional. Não é o Brasil, o México ou a Argentina, os gigantes da região. Sua instabilidade política não é tão grave quanto a do Peru e o país não sofreu um saque como o da Venezuela.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Anna Capovilla
Susan Bro encarna o dilema que pode definir o governo de Joe Biden: Pode haver paz social sem que haja justiça? Bro é a mãe de Heather Heyer, que em 2017, aos 32 anos, foi assassinada em Charlottesville, capital do Estado de Virginia, por James Alex Fields, um ativista de extrema direita.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Augusto Calil
O 6 de janeiro foi um dia muito ruim para o presidente Donald Trump e muito bom para a democracia americana. Os mortos e feridos serão recordados como uma consequência trágica, fomentada pelo presidente. Mas o que aconteceu nesse dia — e não me refiro somente à tomada do Congresso pelos seguidores de Trump — poderia marcar o começo de um importante período de renovação e fortalecimento para a democracia desse país.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Augusto Calil
Os seguidores mais entusiasmados de Mao Tsé-tung, Juan Domingo Perón, Charles De Gaulle, Fidel Castro e Hugo Chávez deram lugar a movimentos políticos mais duradouros do que os líderes que os inspiraram.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Augusto Calil
A internet global, descentralizada, não governamental, aberta e gratuita que existiu no início da rede, tem desaparecido. Não é nem global, nem aberta. Mais de 40% da população mundial vive em países onde o acesso à internet é controlado pelas autoridades. O governo chinês, por exemplo, impede que, de seu território, seja possível acessar Google, YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, WhatsApp, CNN, Wikipédia, TikTok, Netflix ou New York Times, entre outros. Há, com certeza, versões chinesas desses produtos digitais. Na Índia, no Irã, na Rússia, na Arábia Saudita e em muitos outros países, o governo bloqueia sites da rede e censura seus conteúdos.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Anna Capovilla
Na recente eleição dos Estados Unidos, votou o maior número de pessoas em 120 anos. Quase 80 milhões votaram em Joe Biden e mais de 74 milhões, em Donald Trump. Eles se tornaram os dois políticos mais votados em toda a história do país. Imaginava-se que a pandemia e a campanha de Trump, prognosticando fraudes eleitorais, aumentariam a abstenção. Não foi o que ocorreu. Sessenta e sete por cento dos registrados votaram pessoalmente ou pelo correio.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
Sabia que há uma escassez mundial de bicicletas? Um súbito e forte aumento da demanda global de bikes pegou os fabricantes de surpresa, criando um desabastecimento temporário. Este inesperado interesse pelo ciclismo decorre de vários fatores. Muitos dos atuais usuários de ônibus, trens de metrô e táxis se tornaram ciclistas, procurando diminuir o risco de contágio do coronavírus que existe em espaços públicos e fechados.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Romina Cácia
Em 1986, estreava uma comédia hollywoodiana intitulada The Three Amigos (Três amigos!). É a história de três atores de comédia (protagonizados por Steve Martin, Chevy Chase e Martin Short) que, vestidos como charros mexicanos, chegam ao povoado de Santo Poco para apresentar seu espetáculo. Mas descobrem que o lugar está ameaçado por um grupo de barbudos a cavalo chefiado por “El Guapo”.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Augusto Calil
A covid-19 não faz vítimas apenas entre as pessoas, mas também entre as ideias. E, quando não as mata, desacredita-as e enfraquece-as. As ideias tradicionais a respeito de escritórios, hospitais e universidades, por exemplo, não sobreviverão ilesas às conseqüências econômicas da pandemia. Nem algumas das ideias mais globais na economia e na política. Essas quatro são exemplo:
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Augusto Calil
O que os carros parados em um estacionamento têm a ver com pesquisas na internet envolvendo as palavras “diarreia” e “tosse”? E, por sua vez, o que esses dados têm a ver com a pandemia que está nos atormentando? Muito.