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El Estadão / Moisés Naím e tradução de Anna Capovilla
A covid-19 é a coisa mais importante que está acontecendo para todo o planeta. Mas há outras coisas também ocorrendo, que embora sem o alcance e as consequências da pandemia, revelam tendências mundiais que afetarão toda a sociedade.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
“O mundo mudou para sempre”. Foi o que se afirmou depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. A mesma coisa se verificou após a grande recessão, que durou de 2007 a 2009. E ocorre também depois de cada um dos colapsos financeiros que regularmente sacodem o planeta. A análise das crises internacionais que temos vivido desde a década de 80 revela vários fatores recorrentes. Alguns já estamos observando nesta pandemia de covid-19. Outros não. Há cinco que vale a pena destacar:
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Romina Cácia
É uma grande honra, presidente, que o senhor solicite meus conselhos sobre como garantir sua merecida reeleição. Compartilho sua decepção com os conselheiros eleitorais que falharam em transformar sua gestão bem-sucedida em uma vantagem eleitoral esmagadora. O único assessor que serve como conselheiro é seu brilhante genro, Jared Kushner.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Augusto Calil
Henry Kissingeracha que o mundo não será o mesmo depois do coronavírus. “Estamos passando por uma mudança de era”, diz o famoso diplomata, para em seguida nos alertar que “o desafio histórico para os líderes de hoje é administrar a crise e construir o futuro”. “Um fracasso nessa tarefa pode incendiar o mundo.”
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Augusto Calil
“Chegamos aos primeiros 100 mil casos de infecção pelo coronavírus em 67 dias. Onze dias depois, chegamos a mais 100 mil, e o terceiro grupo de 100 mil infectados foi produzido em 4 dias. Depois, em apenas dois dias, foram outros 100 mil.” Foram as palavras de Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial da Saúde, aos líderes que participaram de uma reunião de cúpula a respeito da covid-19. “Estamos em guerra”, disse. “E temos de fazer mais. Não é uma opção, e sim uma obrigação.”
El Estadão / Moisés Naím e tradução de O Estado de S.Paulo
É interessante analisar os grandes debates dos nossos tempos à luz do que está acontecendo com o coronavírus. Quão aberto para o restante do mundo um país terá de ser? Até que ponto devemos acreditar nos especialistas? Esta pandemia estimulará o individualismo ou o altruísmo?
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Roberto Muniz
Há uma fórmula que sintetiza o encolhimento da democracia liberal: populismo + polarização + pós-verdade levam ao continuísmo. O populismo não tem nada de novo. Em teoria, é a defesa do povo (populus) contra os abusos das elites. Na prática, é um termo usado para descrever fenômenos políticos às vezes muito diferentes entre si - Donald Trump e Hugo Chávez, por exemplo. É problemático de nascença. Quando se junta, então, à polarização e à pós-verdade, sua capacidade destrutiva se multiplica.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Claudia Bozzo
Nos países onde a neve é abundante, também são abundantes as palavras para se referir a ela. E isso vale também para a corrupção. Onde há muita corrupção, também existem muitas maneiras de chamá-la.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Claudia Bozzo
Uma superpotência é capaz de projetar seu poder militar em grandes distâncias e, se necessário, até lutar em mais de uma guerra ao mesmo tempo e em diferentes continentes. Isso custa muito dinheiro: você precisa investir em bases, navios, aviões, tanques, canhões, mísseis, meios de transporte e comunicações. Também requer uma força expedicionária composta por dezenas de milhares de soldados preparados para participar de ações militares em qualquer lugar do mundo. E, é claro, ter armas nucleares.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Claudia Bozzo
A cada ano, cerca de meio milhão de pessoas em todo o mundo são assassinadas. Naturalmente, essas mortes têm efeitos devastadores sobre famílias e pessoas próximas às vítimas. Mas também há os assassinatos que não apenas afetam a família e os amigos, mas também mudam o mundo. O exemplo icônico disso é o ataque que, em 1914, custou a vida do arquiduque Francisco Fernando da Áustria em Sarajevo. Sua morte desencadeou um processo que levou à eclosão da 1.ª Guerra e à morte de 40 milhões de pessoas.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Claudia Bozzo
“O partido centrista dominante na Suécia reverte sua posição e anuncia que está disposto a se aliar aos nacionalistas de extrema direita.” “Para se manter no poder, o (primeiro-ministro canadense) Trudeau precisa aprender a trabalhar com seus rivais.” “Israel está a caminho de sua terceira eleição em um ano.” “Os protestos de rua levam o primeiro-ministro do Iraque à renúncia.” “O primeiro-ministro da Finlândia renuncia após o fracasso de sua coalizão.” “Nancy Pelosi anuncia que o Congresso prosseguirá com a acusação formal contra Trump.” Essas foram as manchetes da imprensa na semana passada.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Roberto Muniz
Existe a televisão que enaltece e a que emburrece. Existe a televisão que ensina, faz pensar, nos leva a lugares que jamais visitaremos e nos confronta com os grandes dilemas da vida. Também existe a que deliberadamente degrada, engana, confunde. E existe, obviamente, uma televisão que nos distrai e entretém.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Roberto Muniz
Em 2011, a Líbia se estilhaçou em mil pedaços. Com autorização da ONU, uma coalizão de países atacou o país, uma turba assassinou Muammar Kadafi, seu regime sanguirário entrou em colapso e a nação se fragmentou. Eventualmente, dois governos se consolidaram: um baseado em Trípoli e outro em Tobruk.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Roberto Muniz
É a desigualdade econômica. São os salários baixos. É a pouca (ou nenhuma) mobilidade social e a falta de um futuro melhor para os jovens. É a globalização e a perda de postos de trabalho causada pelas ondas de imigrantes, de produtos chineses e de robôs.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Roberto Muniz
Os órgãos de inteligência costumam preparar listas dos lugares mais perigosos do mundo. A Caxemira, por exemplo, sempre aparece nessas listas. É um território fronteiriço disputado por Índia, Paquistão e Chinae já foi motivo de conflitos armados. Índia e Paquistão agora têm armas nucleares, o que aumenta o perigo de um confronto militar que começa ali e pode crescer até se transformar em uma grave ameaça à paz mundial.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Claudia Bozzo
É muito estranho o que está acontecendo nestes tempos com a informação. Ela está, ao mesmo tempo, mais valorizada e mais desprezada do que nunca.
A informação, aprimorada pela revolução digital, será o mecanismo mais importante da economia, política e ciência do século 21. Mas, como já vimos, também será uma fonte perigosa de confusão, fragmentação social e conflito.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Roberto Muniz
O que Espanha, Itália, Israel e Reino Unido têm em comum? A incapacidade de formar governos estáveis e capazes de governar. E esses são quatro países que, apesar de tudo, têm regimes nos quais ainda se respeita a divisão de poderes e se limita o poder do Executivo. Como sabemos, o que não faltam são países nos quais a disfuncionalidade política é muito mais grave.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Claudia Bozzo
O que há de comum entre a Coreia do Norte e Cuba? A resposta óbvia é que são ditaduras. O menos óbvio é que, neste ano, os dois países realizaram consultas eleitorais. Na Coreia do Norte, o governo informou que, em 12 de março, 99,99% dos cidadãos votaram e 100% dos votos foram para os 687 deputados propostos pelo regime. Não havia outros. Semanas antes, os cubanos também haviam se manifestado por meio de um referendo no qual lhes foi questionado se aprovavam uma nova Constituição. Um total de 91% dos votos foram a favor.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Roberto Muniz
“Sou capitalista e até eu penso que o capitalismo está mal”, disse há pouco tempo Ray Dalio, fundador do Bridgewater, um dos maiores fundos privados investimento do mundo. Segundo a revista Forbes, Dalio é o número 60 da lista dos mais ricos do planeta. “Se o capitalismo não evoluir, vai desaparecer”, acrescentou.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Roberto Muniz
O Irã quer diálogo na Venezuela. “O caos não pode ser a solução para as diferenças políticas”, disse Abbas Mousavi, porta-voz do Ministério do Exterior iraniano. O governo chinês também manifestou esperança de que “as partes em conflito resolvam suas diferenças políticas por meio do diálogo”. Igualmente o chanceler russo, Serguei Lavrov, a ONU, a OEA, o Grupo de Contato da União Europeia, o Grupo de Lima e uma longa lista de governos e organizações.