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El Estadão / Moisés Naím e tradução por Agusto Calil
É fácil imaginar a internet como um fenômeno etéreo, imaterial. Nestes tempos é normal, por exemplo, conectar-se à rede sem necessidade de cabos, guardar dados na “nuvem” e supor que a informação flui sem “sujar-se” no mundo tátil.
El Estadão / Moisés Naím e tradução por Guilherme Russo
Um dos grandes debates do nosso tempo é como tratar os ditadores. Em dezenas de países há um choque frontal entre os que somente aceitam a saída incondicional e o eventual processo judicial e condenação do ditador e seus sequazes e os dispostos a aceitar horríveis concessões com objetivo de estabelecer uma democracia.
El Estadão / Moisés Naím e tradução por Livia Bueloni Goncalves
Os novos tempos renovam algumas palavras enquanto marginalizam outras ou alteram seu significado. Plataforma é um bom exemplo disso. Antes, esta palavra era usada principalmente para se referir – segundo o Dicionário da Língua Espanhola – a uma superfície horizontal, descoberta e elevada acima do solo, onde pessoas ou coisas são colocadas. Já não é mais isso. Hoje o Twitter, o Instagram, o YouTube ou o Facebook são plataformas. Assim como os milhares de novos empreendedores que inevitavelmente descrevem sua empresa da mesma maneira.
El Estadão / Moisés Naím e tradução por Augusto Calil
Os descobrimentos científicos e as inovações tecnológicas com frequência se apresentam como avanços inéditos ou fonte de transformações enormes. Poucas, não obstante, cumprem sua promessa. São ultrapassadas por conhecimentos novos ou tecnologias que superam o que se havia anunciado como um aporte histórico indelével.
Uma superpotência militar pode manter sua influência global, mesmo que sua população esteja diminuindo? Ou envelhecendo? Essas não são situações hipotéticas, elas já estão acontecendo. A Rússia está despovoando e os chineses estão envelhecendo. E esses não são os únicos males demográficos que enfraquecem essas duas potências nucleares.
El Estadão / Moisés Naím e tradução por Guilherme Russo
Bibi, o primeiro-ministro de Israel, e AMLO, o presidente de México, não poderiam ser mais diferentes. Mas, nestes tempos, suas condutas políticas não poderiam ser mais parecidas. Ambos estão tentando mudar a política de seu país de maneira profunda – e fazendo de uma maneira profundamente antidemocrática.
El Estadão / Moisés Naím e tradução por Augusto Calil
Os governos do mundo estão dedicando grande atenção e vastos recursos para conter o novo coronavírus e suas mutações. Felizmente, estão alcançando êxito. Mas lamentavelmente estão se descuidando de outra pandemia, que há tempos cobra milhões de vidas a cada ano e incapacita uma infinidade de pessoas: as doenças mentais.
A história se repete, primeiro como tragédia e depois como farsa. Essa velha citação de Marx ressoou várias vezes em minha mente quando vi como milhares de brasileiros participaram em Brasília, sua capital, de uma imitação grosseira do atentado ao Capitólio em Washington em 6 de janeiro de 2021.
Il 2023 sara un anno travagliato, in cui i leader mondiali dovranno affrontare le conseguenze degli errori commessi. Ma con un po' di fortuna potrebbe preludere a un'era di rinnovata ricchezza e liberta.
La Reppublica /Moisés Naím con traduzione da Luis E. Moriones
Alla fine di ogni anno, dal 2003, il dizionario americano Merriam Webster annuncia la parola inglese dell’anno. Secondo l’autorevole dizionario, la parola più ricercata su Internet nel 2022 è statagaslighting. Peter Sokolowski, redattore del dizionario, ha dichiarato all’agenzia di stampa Associated Press che quest’anno le ricerche della parola sono aumentate del 1742 per cento rispetto all’anno precedente ed è stata ogni giorno tra le 50 parole più cercate.Gaslighting è un termine colloquiale con cui ci si riferisce ai trucchi usati per far dubitare una persona della sua realtà e mettere in dubbio ciò che sente, crede e fa. Lo scopo è indebolire psicologicamente la vittima per influenzarne le percezioni, il comportamento e le decisioni.
No fim de cada ano, desde 2003, o dicionário americano Merriam Webster anuncia sua escolha da palavra do ano na língua inglesa. Segundo a respeitada publicação, fundada em 1831, a palavra do ano de 2022 é “gaslighting”. Segundo Peter Sokolowski, editor do dicionário, a palavra foi a mais buscada na internet, com um aumento de 1742% em relação ao ano interior. Foi uma das 50 palavras mais buscadas do ano, segundo o linguista.
El Estadão / Moisés Naím e tradução deAugusto Calil
Por que as sociedades e seus governos toleram passivamente ideias ruins? Por que há tantas políticas públicas obviamente fracassadas impossíveis de erradicar? A lista de países cujos governos não conseguem ou não se atrevem a enfrentar seus próprios tabus é vasta, longeva e variada. Um bom exemplo disso é a política a respeito do tráfico e consumo de drogas.
La Reppublica /Moisés Naím con traduzione da Luis E. Moriones
Sia il principe ereditario dell'Arabia Saudita Mohammed bin Salman che il presidente cinese Xi Jinping o lo zar Vladimir Putin hanno lanciato durissime campagne contro la corruzione. E altrettanto hanno fatto altri dittatori nel mondo. Numerose persone accusate di corruzione sono state condannate a morte e molte di più a pene detentive.
Tanto Mohamed Bin Salman, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, quanto Xi Jinping, presidente da China, e o czar Vladimir Putin, lançaram campanhas ferozes contra a corrupção. Ditadores têm feito a mesma coisa em todo o mundo. Um bom número dos acusados foi condenado à morte e a maioria a longas penas de prisão.
Quella che si pone dinanzi all'umanita non e una scelta tra ridurre drasticamente le emissioni di gas serra o abbracciare le nuove tecnologie energetiche e climatiche, bensi l'impellenza di fare entrambe le cose.
El Estadão / Moisés Naím e tradução deGuilhermo Russo
Qual economia crescerá mais rapidamente nos próximos anos? Tente adivinhar. Talvez você esteja pensando no Vietnã, que vem levando a cota de mercado de uma China menor por sua má resposta à crise da covid. Ou no campeão africano de crescimento, Ruanda, cuja economia quintuplicou desde 1995. Ou talvez Bangladesh, cujo setor exportador é catalisador da maior explosão econômica na Ásia.
La Reppublica /Moisés Naím con traduzione da Fabio Galimberti
Dicono che abbiamo raggiunto la fine della globalizzazione. Basta guardarsi intorno: il protezionismo di Trump, la Brexit, i problemi alle catene logistiche creati dal Covid e dalla criminale aggressione di Putin in Ucraina hanno tutti contribuito a far deragliare il treno dell’integrazione globale messo in moto dalla caduta del Muro di Berlino nel 1989. Con i listini azionari che crollano, i tassi di interesse in aumento e un rallentamento dell’economia mondiale che si profila all’orizzonte, siamo arrivati al funerale della globalizzazione.
La mondialisation semble à l'arrêt. Le protectionnisme de Donald Trump, le Brexit, les problèmes de chaîne d'approvisionnement dus au Covid-19 et l'agression criminelle commise par Vladimir Poutine ont mis fin à la vague d'intégration mondiale qui s'était énormément intensifiée après la chute du mur de Berlin, en 1989. Finalement, la chute des marchés boursiers et la montée des taux d'intérêt sonneront le glas de la mondialisation.
El Estadão / Moisés Naím e tradução deGuilhermo Russo
A globalização acabou. O protecionismo de Donald Trump, o Brexit, os problemas nas cadeias de fornecimento criadas pela covid-19 e a agressão criminosa de Vladimir Putin puseram fim à onda de integração global disparada pela queda do Muro de Berlim, em 1989. Estes tempos de mercados de ações em baixa e juros altos darão a última badalada no sino do enterro da globalização.
Slate /Moisés Naím et traduit par Micha Cziffra et édité par Natacha Zimmermann
Depuis quelque temps, une vidéo datant de 1996, et mettant en vedette une jolie jeune femme au discours pas très joli joli, circule en Italie. Maquillée dans le style des années 1990, assise à l'avant d'une voiture, elle se tourne face à la caméra de France 3 et répond, dans un français relativement correct –quoiqu'un peu chantant–, à une question du journaliste: «Moi, je crois que Mussolini était un bon politicien. […] Tout ce qu'il a fait, il l'a fait pour l'Italie. Et on ne le trouve pas, ça, chez les politiciens qu'on a eus ces derniers cinquante ans.»