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El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
Tanto os antiamericanos light como os líderes americanos compartilham a percepção de que o antiamericanismo light não é prejudicial. E isto é um erro. Os antiamericanos light sustentam que gostam dos EUA e criticar o governo é saudável e necessário, mas menosprezam sua política externa. Têm razão. A reação mundial contra algumas iniciativas dos EUA ajuda a limitar os excessos da potência que frequentemente comete erros.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Anna Capovilla
Apesar dos seus esforços por parecer um Estado e exercer algumas das funções que os governos costumam desempenhar, o Estado Islâmico é acima de tudo uma organização islamista não governamental, militarizada e terrorista. E apátrida.
Os atos de guerra costumavam ser monopólio dos Estados. Já não é assim. Os terroristas costumavam ser “bandos” ou grupos. Já não são. A agressão na França não foi dirigida apenas contra um Estado nacional e seus cidadãos, mas também contra um conjunto de valores e princípios.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
Quando uma jovem jornalista descobre seus crimes, Underwood a mata, empurrando-a nos trilhos diante de um trem. E essa é apenas uma das barbaridades que ele comete para atingir o seu objetivo: ser presidente dos Estados Unidos – objetivo que Underwood, claro, leva a cabo.
Segundo a ONU, o número de tormentas, inundações e ondas de calor hoje é cinco vezes maior do que em 1970. Embora parte deste aumento certamente se deva ao fato de que agora temos mais e melhores informações do que em 1970, todos os estudos evidenciam a maior frequência com que ocorrem fenômenos climáticos extremos: temperaturas extraordinariamente altas ou baixas, chuvas torrenciais, secas, incêndios florestais, etc.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Anna Capovilla
Pelo quinto ano consecutivo, em 2015, a América Latina registra um crescimento econômico inferior ao exercício anterior. E entre 2010 e 2015, as economias da região expandiram-se em média a uma taxa de apenas 40% do ritmo registrado entre 2003 e 2010.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
Nos EUA, na primeira metade de 2015, observamos mudanças revolucionárias nas suas relações internacionais, na sua política social e nas regras que definem o que é uma família. Barack Obama chegou ao poder há seis anos e meio impulsionado por uma inusitada onda de esperança. Milhões de pessoas que antes não se interessavam pela política se entusiasmaram com o jovem senador cujo nome, aparência e história pessoal eram considerados por muitos especialistas obstáculos insuperáveis para ele chegar à presidência dos EUA.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Anna Capovilla
Sergei Ivanov não concorda. Para este ex-agente da KGB, atualmente chefe de gabinete de Vladimir Putin, “os Estados Unidos e seus aliados constituem uma ameaça à Rússia. Com o pretexto de promover a democracia, o que eles buscam de fato é derrubar regimes que não podem controlar”.
Foi uma sexta-feira de terror. Num hotel na Tunísia, um terrorista assassinou turistas. No Kuwait, um homem-bomba atacou uma mesquita xiita. O Estado Islâmico assumiu a autoria da matança. Na França, uma pessoa foi decapitada numa usina de gás e o suspeito teria vínculos com grupos muçulmanos radicais. Ainda não há evidências de que os atentados tenham sido coordenados. No entanto, são claros exemplos de uma tendência: o terrorismo islâmico é uma ameaça que vem se aguçando. Mas será que esses ataques são a confirmação da teoria do "choque de civilizações", popularizada por Samuel Huntington no início dos anos 90?
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
Outro que fez aniversário foi Edward Snowden, o ex-técnico contratado da CIA que colocou a público uma enorme quantidade de informações secretas dos Estados Unidos. A divulgação completou dois anos há alguns dias e Snowden assinou um artigo publicado no New York Times comemorando seus sucessos. Lembrou que graças às suas revelações foi criado um intenso debate que obrigou o governo americano a impor limites para a espionagem eletrônica de seus cidadãos realizada rotineiramente pela Agência de Segurança Nacional (NSA). “A partir de 2013 instituições de toda a Europa declararam ilegais essas operações de espionagem e impuseram restrições a atividade similares no futuro”, escreveu Snowden, concluindo que somos testemunhas do nascimento de uma geração pós-terror que rejeita uma visão do mundo definida por uma tragédia específica.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Celso Paciornik
Isso estimulou debates vigorosos tanto sobre as causas da maior desigualdade como sobre o que se deve fazer a respeito. Segundo pesquisa do New York Times e da CBS, 60% dos americanos acreditam que seu governo deve fazer mais para reduzir a distância entre ricos e pobres. O enorme êxito do livro do economista francês Thomas Piketty, O Capital no Século 21, publicado em 2013, reflete o apetite que há por uma melhor compreensão da desigualdade econômica. E essa ansiedade foi exportada com êxito. Não passa uma semana sem que apareçam novos estudos, livros e artigos da imprensa ou programas de televisão sobre o tema.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Anna Capovilla
Acaso os EUA continuarão sendo indefinidamente o país mais poderoso do mundo? Não creio. Sua enorme influência internacional está ameaçada por divisões políticas internas que já se tornaram crônicas e limitam sua capacidade de liderar o mundo. Quatro exemplos recentes são bastante reveladores.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Celso Paciornik
Enquanto a foto de Obama e Raúl reflete o que deveria ser o futuro do hemisfério, a ópera-bufa que será encenada pelo governo da Venezuela refletirá seu passado. Um passado no qual os governantes utilizaram a mentira e a manipulação para confundir incautos e enganar seus povos com o objetivo de continuar no poder. Maduro e seu grupo de aliados regionais (Argentina, Nicarágua, Equador, etc.) nos recordam de que esse passado ainda não foi superado. E Cuba, com a extraordinária sagacidade midiática que a caracteriza, aparecerá de ambos os lados: reconciliando-se com seu inimigo histórico e abrindo um futuro menos marcado por divisões e, ao mesmo tempo, ao lado dos países que se nutrem de divisões e culpam Washington por todos os males de que padecem.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
Foi o que escrevi num artigo publicado há dez anos. Nesse artigo também ofereci exemplos da surpreendente brecha que existe no meio dos economistas entre o pouco que sabem e o muito que se acham superiores em comparação com outros cientistas sociais, como sociólogos, psicólogos e cientistas políticos. E, diante da sua vasta ignorância sobre temas básicos da ciência econômica, sugeri que "conviria aos economistas mudarem sua arrogância intelectual e adotarem uma atitude mais humilde, e ver que podem aprendem com os outros". Isto não ocorreu. Não porque a ciência econômica tenha preenchido os vazios de conhecimento que a afligiam há uma década.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Celso Paciornik
Em conjunto, os países exportadores de petróleo deixaram de arrecadar US$ 2 trilhões em receitas por ano. Em compensação, os consumidores de petróleo se beneficiaram significativamente: para cada americano, por exemplo, a queda dos preços significou uma economia equivalente a um aumento salarial de 4,5%. A inflação mundial média também caiu, a agricultura se beneficiou e muitas economias foram estimuladas pelos preços mais baixos da commodity.
Para os contextualistas, a causa do terrorista que assola a Europa é a conduta - no passado e presente - dos governo europeus e dos EUA. Para alguns, isso começou nas cruzadas ou no período colonial, enquanto outros sustentam que o terrorismo islâmico se nutre de agressões, humilhações e maus-tratos mais recentes, como a guerra no Iraque, o apoio às ditaduras petrolíferas do Oriente Médio aliadas com o Ocidente, e o apoio a Israel no conflito com os palestinos.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
É difícil discordar das duas ideias. Mas elas ocultam um fato, ou seja, os governos estão tendo tanto sucesso quanto a Internet em bloquear a mídia independente e determinar que informações devem chegar à sociedade. Além disso, em muitos países pobres ou naqueles com regimes autocráticos, as ações governamentais são mais importantes do que a Internet em definir como a informação é produzida e consumida e por quem.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Celso Paciornik
A biologia determina tanto o envelhecimento dos irmãos Castro e de outros líderes cubanos de sua geração, como o de seus adversários no exílio, que estão localizados predominantemente nos EUA, no Estado da Flórida. Estas mudanças geracionais alteraram os antigos equilíbrios políticos dentro do regime cubano e na política eleitoral americana. A biologia interveio também na forma do câncer que vitimou o presidente Hugo Chávez. O desaparecimento do líder venezuelano contribuiu para aumentar o caos institucional que tornou este país petrolífero um benfeitor menos seguro para Cuba.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
Somente nos últimos seis meses registraram uma queda de 40%. Isso significa, por exemplo, que os países membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) deixaram de angariar US$ 316 bilhões de dólares. Estes e outros países que não fazem parte da organização mundial também sofrerão uma severa redução de suas receitas que os obrigarão a realizar ajustes econômicos dolorosos e impopulares.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
Durante o verão e em zonas tropicais, essa regra é mais confiável do que no inverno em países de clima temperado, por exemplo. Antigamente, funcionava melhor do que hoje. A variabilidade do clima aumentou, provocando mudanças surpreendentes nos padrões históricos. Esse artigo, no entanto, não é sobre clima, mas sobre os fatos que desestabilizaram o mundo em 2014 e a probabilidade de que persistirão e nos afetarão a todos no próximo ano.
El Estadão / Moisés Naím e tradução de Terezinha Martino
As reformas são aplaudidas por analistas internacionais, que acreditam que se implementadas tornarão o país mais próspero, mais justo e menos corrupto. São um caminho para a modernidade.
Mas no México muitos acolhem a proposta com desconfiança e ceticismo. Alguns duvidam da sinceridade do presidente e acreditam que se trata simplesmente de forma de privilegiar ainda mais os poderosos de sempre. Muitos opinam que as mudanças promovidas pelo presidente terão efeitos devastadores sobre a economia e a sociedade mexicana.